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O Teorema de Katherine

  • Foto do escritor: Carolina Lima
    Carolina Lima
  • 28 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de jan. de 2021

Um livro sutilmente divertido, cativante e intrigante, principalmente em relação a Colin e suas Katherines. Colin é um garoto prodígio, consegue memorizar tudo o que lê. Porém seu desejo era ser mais do que um simples prodígio, ele desejava alcançar a genialidade, ter um momento "Eureca", mesmo sabendo que a maioria dos prodígios não se tornam gênios. Colin no decorrer da história enfatiza bem a diferença entre prodígio e gênio, e para resolver essa questão de uma vez por todas, e é claro curar sua dor de cotovelo, ele então resolve criar o seu momento Eureca trabalhando em um teorema sobre namoros, que envolve sua vida amorosa com uma lista de dezenove Katherines.


PORQUE VALE A PENA LER ESTE LIVRO: Como todos os livros do John Green sitados anteriormente, este não deixa de conter uma mensagem sobre amizade, pois o que seria de Colin sem o divertido Hassan que levanta seu humor toda vez que ele leva um fora de uma Katherine? Mas também traz uma mensagem muito importante sobre dar a volta por cima, a vida não é 100% legal com todo mundo, mas não é por isso que devemos nos sentar e entregar os pontos, lamentar o tempo inteiro sobre todas as coisas ruins que aconteceram conosco. O sofrimento pode ser encarado como aprendizado e Colin aprende que sua tristeza não pode impedir que ele continue a viver, conhecer pessoas novas e concretizar seus sonhos.


"Conforme as faixas de rodagem iam passando, ele pensou na distância que há entre o que lembramos e o que aconteceu, na distância entre o que prevemos e o que vai acontecer. E no espaço criado por essa distância, Colin pensou, havia espaço suficiente para se reinventar... espaço suficiente para se transformar em algo, que não um prodígio, para refazer sua história de um jeito melhor e diferente... espaço suficiente para renascer, quantas vezes quisesse. Um caçador de cobras, um arquiduque, um aniquilador de OOCs - até mesmo um gênio. Havia espaço suficiente para ser qualquer pessoa - qualquer uma, exceto a que ele já fora, porque se tinha uma coisa que Colin havia aprendido em Gutshot, era que não se pode impedir o futuro de acontecer. E, pela primeira vez na vida, Colin sorriu pensando no futuro infinito que se descortinava à sua frente."


 
 
 

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