O Diário de Anne Frank

Olá, já faz um tempinho desde a última resenha, que foi lá em 2018. Mas agora eu estou de volta e muito feliz de escrever aqui novamente. Hoje eu vou trazer uma resenha sobre o 'Diário de Anne Frank', que foi um livro muito especial no ano de 2020, eu comecei a ler em janeiro, bem antes do confinamento em função do Covid-19. Talvez essa leitura tenha sido essencial para esse período e acabou se tornando um dos meus livros favoritos.

Fazia um tempo que eu queria ler o 'Diário de Anne Frank' e um belo dia eu o comprei numa feira literária aqui na minha cidade, posso garantir que é uma leitura que flui muito bem e envolve o leitor de forma que você fique extremamente interessado na rotina da casa que abrigou a família Frank durante a Segunda Grande Guerra.

Por ser um diário, a estrutura do livro é feita em dias e parece ser uma conversa diretamente com quem está lendo, então você sente como se fosse mesmo um confidente da Anne, e isso é muito massa.

VALE SEU TEMPO: Apesar de ser muito nova quando precisou se esconder por ser judia, Anne tem uma visão bastante realista sobre a situação em que se encontram e faz observações sobre o cotidiano confinada, que revelam uma sabedoria que por vezes falta aos adultos. Então se você tinha alguma dúvida sobre esta leitura não perca mais tempo!

"Não pense que quero agir contra minha própria família, mas falar mal e ter preconceitos não é coisa que me agrade por mais tempo, Até agora julgava firmemente que os Van Daans* eram os culpados de tudo, mas temos culpa também. Às vezes pode ser que tenhamos razão, mas as pessoas razoáveis devem fazer o possível para conviver com toda a espécie de gente." (p.128)

*Outra família que dividiu o mesmo abrigo que Anne e sua família.